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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Dia de atualização tecnológica na Hidroglass Rio

Genilson Hidroglass, Danilo Veleirok e Marcelo Maia após a execução do trabalho


Na terça-feira, 25 de setembro de 2012, na companhia do Marcelo Maia, visitamos o Genilson na Hidroglass Rio, para realizar um "upgrade" tecnológico no Veleirok.

O objetivo era implementar o novo sistema de anexação dos iakos (travessas de sustentação) as amas (flutuadores). Aproveitei e solicitei ao Genilson uma solução para substituir a anexação dos iakos ao casco, a ré do "cockpit", que dava sempre trabalho afrouxando e permitindo entrada de água no estanque de popa. O Genilson solucionou!

É proveitoso visitar o Genilson. Sempre aprendemos muito, temos bons serviços e usufruímos da sua companhia.

Vem novidades por aí, a flotilha deve aumentar!

Vejam o trabalho realizado no dia.



Lagoa de Itaipu no poente. A casa do Veleirok, em imagem obtida pelo Marcelo Maia

domingo, 23 de setembro de 2012

Protótipo do novo sistema de rizo da Vela VK

Eu não estava satisfeito com o sistema de rizo que tinha adotado para  a Vela VK.  O processo de diminuir a área vélica era o de enrolar a testa da vela no mastro. Este sistema não estava funcionando bem e a forma da vela ficava horrível, como podemos perceber em imagens de fotos e filmes.

Mas, diminuir área vélica é um questão básica de segurança.

Foi preciso colocar a cuca a funcionar e finalmente a criatividade aflorou ... Houve a necessidade de mudar paradigmas e finalmente, criamos um sistema de rizo inédito, mas, que só foi possível devido a característica da Vela VK ser asa, bilaminar e flexível.

O novo sistema de rizo é simples, mas difícil de ser explicado por palavras. O filme a seguir explica com imagens todo o processo. Já preparei 3 velas VK para o novo sistema, espero não ter surpresas desagradáveis na hora da verdade!


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Flotilha velejando em ventos fortes na Lagoa de Maricá

Anemômetro do Marcelo Maia, logo após a chegada da velejada do Veleirok: 16 nós (29,6 km) com rajadas de 18.2  (33,7 km)






Realmente! Caiaques à vela velejam em velocidades de vento, em que muitas outras embarcações não teriam condições de navegar. Eu, não gostei da forma que a Vela VK apresentou após rizar, mas nada como a dificuldade. Após a velejada, refletindo, descobri um sistema de rizo, que aplicarei na Vela VK e é um sistema inédito, só aplicável a velas asa bilaminares, uma verdadeira quebra de paradigmas! Em breve testes e relatos dos resultados.

Neste Encontro a Flotilha de Vela Pop deu um show em ventos fortes. O Genilson, após velejadas maravilhosas em Natal RN, compareceu com o modelo monoposto utilizando as novas velas adotadas, agora em Polytarp.

O Marcelo Maia e a Karla velejaram no Catanoiak. Como está se tornando tradição, uma abordagem ao Bar do Bolão, na localidade de Divinéia, para um bom papo de varanda, pastéis e feijão amigo.
Para chegar a Divinéia, encaramos um contra vento muito forte, o objetivo fica diretamente a barlavento do nosso ponto de encontro na ponte do Boqueirão.

Karla e Marcelo Maia na chegada a Divinéia, após um contra vento muito forte encarado pelo Catanoiak


Recebemos a visita do meu irmão Marcelo Siqueira e Elvira. Ele voa em parapente e retribuiu a visita que anteriormente fiz aos seus voos em São Conrado. Ele produziu imagens dos filmes que apresentamos.
Elvira, Marcelo Siqueira, Marcelo Maia, Karla e Genilson sob a ação dos fortes ventos


O  Mauro Pessanha compareceu apresentando o caiaque que está adaptando a vela e que a Hidroglass Rio fará os complementos de leme, amas, bolina, mastreação... Está bonito o seu caiaque!
Genilson inspecionando com o Mauro Pessanha, para planejar o desenvolvimento do novo caiaque à vela  



O Sérgio compareceu no início do encontro, com sua esposa, mas tinha outro compromisso. Adquirirão um caiaque duplo da Hidroglass Rio. Bem vindos a Flotilha!



sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Manhã de Pesquisas em Aerodinâmica

Hoje, fui ver de perto os voos do  meu irmão Marcelo, na sua mais recente paixão, o parapente.
Formado em Física, instrutor de aeromodelismo, dos bons, o seu progresso na aprendizagem do parapente tem sido espetacular.




A beleza do local, Praça do Pepê em São Conrado. Dezenas de parapentes e asa deltas. Os novos amigos do Marcelo, alunos do Big Fly, tem um clima muito parecido como nosso da Flotilha de Caiaques à Vela do RJ. Momentos de muita felicidade.

Aproveitei para conhecer de perto os parapentes e asa deltas, que tem uma engenharia muito semelhante, em seus princípios, aos da Vela VK. Algumas idéias irei testar nas velas.

Borda de ataque da asa do parapente do Marcelo

Borda de ataque da asa do parapente do Marcelo, em detalhes do fabricante alemão

Bordo de ataque da asa delta, me incentiva a aumentar o diâmetro do bordo de ataque da Vela VK.


Console de instrumentos de piloto  de parapente

Vou adaptar um console destes numa versão marítima para o Veleirok 

Console fechado protegendo os instrumentos

Comentários técnicos do cruzeiro a Ilha Grande

Complementando a publicação Travessia Continente a Ilha Grande em caiaques a vela.

Eu e Nívea chegamos a Angra dos Reis na sexta-feira, véspera da nossa partida. Fomos conhecer Camorim, o local escolhido para a saída. O que presenciamos não é o habitual na região. Uma lestada de uns 15 a 17 nós com muitos carneirinhos no mar. Mas, vento que era favorável para o nosso percurso.

Nivea em Camorim no dia anterior. A praia e uma enseada protegida da forte lestada deste dia
Devido a lestada, eu e Genilson programamos a nossa saída para bem cedo, pois o planejado era pegar esta lestada já com meio caminho velejado. Mas, tal vento não se repetiu e remamos muito...

A remada e os caiaques
Quem conhece o Genilson, sabe que ele é um atleta senior e eu um pós senior, gordo e sedentário. O Genilson remava com muita tranquilidade e tinha a paciência de me aguardar. O Veleirok é muito leve e adequado para a remada, desde as suas origens. Consegui remar facilmente ... Toda a versatilidade dos caiaques á vela foi apreciada nesta jornada!

Genilson remando o caiaque a vela duplo da Hidroglass Rio, ainda proximo a Camorim e a uma linda ilha
Condicionantes técnicos da velejada
A Região de Angra dos Reis é conhecida por nao ser pródiga em ventos, o que favorece os caiaques à vela, que velejam em ventos fortes, mas, começam a se movimentar com leves brisas.  O nosso objetivo era no sentido sudoeste na agulha do compasso náutico, mas, foi desta direção, que começou a soprar o vento no entorno do meio-dia. E, para completar, a maré trazia uma correnteza contrária ao nosso destino. As previsões de ventos na região eram de vento leste, com uma chegada de uma moderada frente fria a partir de meia noite. As previsões não são ainda plenamente confiáveis...


Geografia da região e o nosso percurso.  
Performances na velejada
O vento sudoeste chegou fraco, a correnteza era contra e o mar estava com ondas picadas (curtas e constantes). O Genilson pesa cerca de 60 kg e o seu caiaque modelo duplo da Hidroglass Rio é adequado para mais de 200 kg. Eu peso 110 kg e o Veleirok é um caiaque oceano touring adequado para remadores com até 80 kg. Em lagoas, a diferença de performance não é acentuada, mas, em mar picado, o meu peso fazia toda a diferença e na orça fechada (contra vento), o mar picado freava o Veleirok e para conseguir mais potência eu precisei arribar para manter velocidade, o que com a correnteza nos obrigou a aportar na Ilha Grande, na praia Longa.
Bem, desde o inicio do desenvolvimento do Veleirok, a observação dos amigos era de que o caiaque não flutuaria comigo. Então, conseguir realizar essa travessia, para mim era uma significativa proeza.
Eu sugeri ao Genilson, que trocássemos de caiaques, mas, devido a segurança, ele não aceitou, pensou que eu não conseguiria embarcar em seu caiaque. Esqueceu, de que eu consegui reembarcar a noite no Veleirok em Guarapari, após uma virada. Veja o relato aqui!
Nota 10 para o caiaque do Genilson, nota 10 para o Veleirok, nota 10 para o Genilson e nota 5 para mim, apenas pela coragem!
É muito seguro e prazeroso velejar em caiaques à vela!

Genilson velejando na travessia e amostra de como estava o mar

Danilo arribando para manter a velocidade do caiaque no mar picado

 Conclusão
O gostinho de aventura ficou e fomos mordidos pelo vírus de novas aventuras. Aguardem!
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