Ventos fracos recepcionaram a Flotilha na Praia das Amendoeiras, São José do Imbassaí, Maricá RJ. Com a presença de Karla e Marcelo Maia, Genilson Andrade, Mauro Pessanha, Pinon, Haroldo Souza e Danilo Veleirok velejamos com vento fraco, mas a Flotilha aprovou a nova raia e a infraestrutura gastronômica do Quisoque Carlão e Eliane. Um domingo com o sol agradável de outono e muito bate papo.
Sistema de Escota do Windrider 17 desenvolvido por Jim Brown
Bisbilhotando na web, trombei com o sistema de escota do Windrider 17. Este trimarã, que é um sucesso internacional (pra variar desconheço existência de exemplar no Brasil) é um projeto do Jim Brown, uma lenda viva e ainda atuante na história dos multicascos modernos.
O sistema tradicional, adotado na maioria dos dingues não me satisfazia, porque:
1) Vivia, enrolando nas amas;
2) A redução proporcionada pelos moitões é pequena;
3) Passando embaixo da retranca, obrigava a que ela ficasse mais alta;
4) Para ter um "traveller" precisaria acrescentar componentes;
5) Para usar o rizo enrolando a vela no mastro, o moitão de vante da retranca é um empecilho.
O Sistema apicado ao Veleirok
Venho utilizando o Sistema em meus caiaques há quase um ano e estes são os benefícios que percebi.
1) Nada de cabo passando embaixo da retranca;
2) Praticamente eliminado o enrolar da escota em iakos e amas;
3) O "traveller" não tem ação para todas as forças de vento, mas é perfeito para ventos fortes;
4) A escota tem o mesmo comprimento que usava no sistema tradicional, mas pode ser diminuida, chegando os pontos dos moitões do "traveller" mais para a popa, ou pendurar o moitão da retranca (neste dia não apliquei este recurso);
5) A redução do sistema atende bem, mas pode ser duplicado, se houver necessidade, usando uma configuração um pouco diferente.
Não acredite em nada que apresentei aqui, EXPERIMENTE!
Muito bom velejar e não participar de um dia cheio de ocorrências policiais e de acidentes no Grande Rio de Janeiro. Maricá estava num lindo dia, como sempre com bons ventos, desta vez o padrão Leste da região.
A Lagoa, neste segmento maior, apresenta sempre muitas ondulações. É preciso caprichar na cana do leme.
Nívea, a cada dia revela ser uma velejadora corajosa: vento e ondas não intimidam! Vai e volta no Veleirok, sem nunca ter tido uma aula teórica! Definitivamente, caiaque à vela é o melhor barco escola!
O Mauro Pessanha velejou e curtiu o seu Windyak e foi registrado em filmes e fotos. Está apaixonado por esta região da Lagoa de Maricá! Praia da Amendoeiras em São José do Imbassaí.
Almoçamos e tomamos umas cervejinhas no Quiosque do Carlão e Eliana! Nota 10, como sempre!
Além dos velejadores, a presença de Rai, a esposa do Pinon. A base foi o Quiosque Carlão e Eliane. Nívea iniciou velejando com o Pinon. Predominava ventos dos quadrantes Oeste e Sudoeste, fracos crescendo para médio.
Almoçamos no Quiosque, com excelentes pedidas, boa qualidade e preços honestos. A praia das Amendoeiras é o mais novo point da Flotilha. Até agora, nos livramos de companhias desagradáveis.
Após o almoço, eu e o Pinon, fomos cruzeirar, num percurso de +- 19 km, sem os desvios ... Neste segmento da Lagoa de Maricá, o vento Oeste cria muitas marolas, o que freia muito o Veleirok, devido ao meu peso. O caiaque do Pinon, foi muito consistente, principalmente no contravento e o velejador mostrou muita competência.
Retornamos ao point já a noite e com calmaria, tivemos que remar, viva os caiaques!
Pela primeira vez tive a surpresa de encontrar muita água no compartimento estanque da popa. Terei que investigar qual o motivo.
O fato destoante, foi encontrarmos muitas redes de pesca com grande extensão. Uma delas, impediu que chegássemos a ponte do Boqueirão, pois simplesmente cercava de margem a margem. Isto é legal? Não há fiscalização?
A cada dia, descortinamos o quanto é bonita a Lagoa de Maricá. Vejam o filme com o álbum das imagens!